segunda-feira, 1 de março de 2010

Renato Póvoas, Managing Partner da Guess What Public Relations

Na minha opinião a criatividade é o principal motor e factor de sucesso na prática das relações públicas, sendo que esta terá de estar estrategicamente bem definida e orientada para os objectivos no sentido de ser subsequente. Nas relações públicas, a criatividade é canalizada para o aumento do impacto mediático dos projectos ou para gerar valor do produto ou empresa. Só assim conseguirá destacar-se de entre os seus pares. Eu diria que é uma questão de postura e de ambição. Quem pretender ser igual a tantos outros não necessita de percorrer este caminho duro mas tremendamente recompensador. As empresas nacionais infelizmente ainda não apostam na criatividade e na inovação tal como seria expectável e desejável. A cultura empresarial abomina mudança, seja de que tipo for, e toda a criatividade é mudança. Está na moda utilizar termos como out of the box, mas na verdade são poucos os que realmente adoptam este tipo de comportamento. Para existir inovação implica haver criatividade. Muitas empresas não compreendem ou não querem compreender tal conceito. Hoje, na maior parte dos casos, o que assistimos são a upgrades de produtos que são vendidos como inovações, mas na realidade não o são.
Os elementos que possuem ideias diferentes dentro de uma organização devem ser acarinhados e apoiados. Infelizmente, muitas das vezes, acontece precisamente o contrário. São olhados com desconfiança, criticados e apelidados de sonhadores ou mesmo loucos. Constituem uma ameaça à organização. É certo também que nem todos temos capacidade de ser objectivamente criativos. Seria fantasioso pensar que assim fosse. Contudo, as empresas deverão estimular as pessoas no sentido de despoletar as suas características criativas e inovadoras. Acredite que estes elementos serão uma mais-valia para a organização.

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